A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) é um órgão de representação acadêmica e social permanente responsável pelo processo de avaliação interna institucional da Universidade.
Sua finalidade é implementar o processo de autoavaliação (avaliação interna) em caráter institucional e coordená-lo de acordo com as diretrizes, critérios e estratégias estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e em consonância com as diretrizes internas, os princípios e critérios definidos pela Universidade, respeitando as especificidades de suas atividades e sua missão institucional.
A CPA é composta por representantes dos três segmentos que compõem a comunidade universitária – discente, docente e técnico-administrativos – mais representações de egressos da Universidade ou da sociedade civil.
Comissões Setorias de Avaliação (CSAs) – Responsáveis pela avaliação interna institucional de cada câmpus, as CSAs são compostas por um representante docente e um representante discente de cada curso do câmpus, além de um representante técnico-administrativo. Os presidentes das CSAs são os representantes dos câmpus na CPA, sendo que o presidente e o vice-presidente das comissões são eleitos dentre os representantes das categorias docente e técnico-administrativa.
Membros
- Clarete de Itoz
Presidente e Representante Docente do Câmpus de Araguaína - Rodrigo Gouvêa Rodrigues
Vice-presidente e Representante Técnico-Administrativo do Câmpus de Arraias - Jacinto Pereira dos Santos
Representante da Administração Central - Michelle Matilde Semiguen Lima Trombini Duarte
Representante da Administração Central - Lucivânia Maria Guimarães
Representante Discente do Câmpus de Araguaína - Roosevelt Moldes de Castro
Representante Docente do Câmpus de Arraias - Taciano Peres Ferreira
Representante Docente do Câmpus de Gurupi - Cleibi Coelho Chaves
Representante Técnico-Administrativo do Câmpus de Gurupi - Francisco Gonçalves Filho
Representante Docente do Câmpus de Miracema - Maria Barbosa Ribeiro Soares
Representante Técnico-Administrativo do Câmpus de Miracema - Milanez Silva de Souza
Representante Docente do Câmpus de Palmas - Rafael Macedo Dias
Representante Discente do Câmpus de Palmas - Kátia Rose Oliveira de Pinho
Representante Docente do Câmpus de Porto Nacional - Lucas Gabriel dos Santos Oliveira
Representante Discente do Câmpus de Porto Nacional - Joedson Brito dos Santos
Representante Docente do Câmpus de Tocantinópolis - Elvo Araújo de Sousa
Representante Discente do Câmpus de Tocantinópolis - Ana Cláudia Batista
Representante da Sociedade Civil - Rosildo Mendes Evangelista Sobrinho
Representante Egresso
A Avaliação das Instituições da Educação Superior faz parte do processo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei 10.861 de 14 de abril de 2004. O Sinaes é um sistema de avaliação global e integrada das atividades acadêmicas, composto por uma série de instrumentos complementares:
- Avaliação das Instituições de Educação Superior
- Avaliação dos Cursos de Graduação
- Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade)
- Instrumentos de informação (censo e cadastro)
A Avaliação Institucional compõe-se de duas modalidades:
Autoavaliação – coordenada e executada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) caracteriza-se como um processo de autoconhecimento acerca das ações desenvolvidas no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão universitária, relacionando-as com o que está proposto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e refletindo sobre sua organização e gestão acadêmica e administrativa.
Avaliação Externa – realizada por comissões designadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das autoavaliações.
De acordo com a Proposta de Avaliação Institucional Interna da UFT, o processo de autoavaliação institucional é fundamentado nos seguintes princípios:
- Participação – Faz-se necessário que a comunidade universitária participe do processo de elaboração, efetivação, debate e revisão dos resultados para que a universidade como um todo possa visualizar melhorias na Instituição.
- Solidariedade – A partir do processo de avaliação institucional podemos potencializar ações no sentido de que os câmpus possam obter uma visão de unidade, buscando com isso criar uma teia de solidariedade para o compartilhamento de experiências e solução de problemas, visando à melhoria da Instituição.
- Globalidade – O processo de avaliação institucional deve tomar a Instituição como um todo, evidenciando a pluralidade e o respeito a suas características, e valorizando a Universidade como uma instituição voltada para os problemas sociais, políticos, econômicos e culturais da sociedade brasileira.
- Respeito à identidade institucional – É necessário respeito à identidade da Instituição, visualizá-la e localizá-la em seu contexto institucional e social.
- Não-premiação e não-punição – A avaliação não deve visar a mecanismos de premiação ou de punição. Deve visar à melhoria da Instituição.
Histórico
Em outubro de 2003 a UFT iniciou a discussão sobre Avaliação Institucional com a constituição de uma comissão para coordenar o processo de avaliação interna, a Comissão Central de Avaliação da UFT. A comissão foi constituída por um representante docente de cada um dos sete câmpus universitário, dois representantes dos servidores técnico-administrativos e dois representantes dos discentes. Em abril de 2004, foi necessária a adequação à Lei 10.861, com a inserção do representante da sociedade civil para compor a Comissão Própria de Avaliação (CPA).
No ano de 2004, a CPA realizou dois encontros com membros da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e com o Diretor de Estatística da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre os processos para avaliação da UFT. Essas participações auxiliaram na formatação do plano de trabalho e da Proposta de Avaliação Institucional da UFT apresentada à comunidade universitária.
O primeiro documento de autoavaliação da UFT construído ao longo do ano de 2004 expressava o desejo de participação no processo avaliativo da educação superior. Durante as discussões, percebeu-se que a participação deveria ser desenvolvida em dois movimentos: um seria a apresentação de uma proposta de intenções para com o processo de avaliação e regulação da Universidade; e o outro, o próprio processo coletivo de avaliação institucional da Universidade.
A partir de 2005 a CPA/UFT passou a contar com estrutura física própria e recursos básicos para o desenvolvimento do processo de avaliação. Também neste ano, foi realizado o primeiro Seminário de Avaliação Institucional, com a participação de diretores de câmpus, coordenadores de curso, representantes discentes e técnico-administrativos, e membros das Comissões Setoriais e Avaliação.
Ao longo do ano de 2007, o Relatório Final 2004-2006 foi apresentado à comunidade acadêmica em diferentes momentos e, neste ano, a CPA empenhou-se em elaborar o seu regimento interno, aprovado em reunião do Conselho Universitário (Consuni) em 04 de junho de 2008.
Em agosto de 2008 aconteceu o II Seminário de Avaliação Institucional, com a participação da professora da USP, Sandra Zakia, como palestrante. Este momento de discussão e reflexão apontou falhas e lacunas no Relatório Final de Avaliação Institucional 2004-2006, sinalizando possibilidades para o novo ciclo de avaliação.
No segundo ciclo, de 2007 a 2008, não foi possível a aplicação dos instrumentos de consulta à comunidade universitária em virtude da desarticulação da CPA. O Relatório consistiu na descrição das ações executadas pelas pró-reitorias em comparação com o previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) aprovados nos Conselhos Superiores da instituição.
No ciclo de 2009 a 2010 foi aplicado questionário de consulta à comunidade universitária, conforme previsto na Proposta de Autoavaliação elaborada pela CPA, o qual contou com a participação de 14% dos discentes, docentes e técnicos-administrativos.
O Relatório Institucional de Avaliação referente ao ano de 2011 também foi elaborado com base nos diagnósticos dos câmpus apresentados pelas Comissões Setoriais e os relatórios das Pró-Reitorias.
No ciclo avaliativo 2012, as principais fontes de informação para a elaboração do relatório foram as seguintes:
a) relatórios das pró-reitorias e diretorias, com informações sobre as ações planejadas e realizadas em 2012;
b) relatórios das Comissões Setoriais de Avaliação, com informações sobre estrutura física, gestão e atividades de ensino, pesquisa e extensão, junto aos cursos de graduação e pós-graduação;
c) questionário de avaliação institucional aplicado a toda a comunidade universitária com questões referentes a duas dimensões do Sinaes: a dimensão 2 (Ensino, pesquisa e extensão) e a dimensão 7 (Infraestrutura física).
No ciclo do ano de 2013 da autoavaliação, a consulta à comunidade universitária tratou das dimensões 3 do Sinaes (Responsabilidade social), 4 (Comunicação com a sociedade) e 9 (Políticas de atendimento ao estudante), e teve a participação de aproximadamente 10% dos discentes, docentes e técnicos-administrativos. Também foram utilizadas como fontes de informação para a elaboração do relatório os relatórios das pró-reitorias e diretorias, com informações sobre as ações planejadas e realizadas no ano, bem como os relatórios das Comissões Setoriais de Avaliação, com informações sobre estrutura física, gestão e atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de graduação e pós-graduação dos diversos câmpus.
Perguntas Frequentes
Quem participa da Avaliação Institucional?
Toda a comunidade universitária: alunos, professores e técnicos-administrativos.
Para que serve a Avaliação Institucional?
A Avaliação é um processo de autoconhecimento acerca das ações desenvolvidas no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão universitária que aponta as potencialidades e fragilidades da universidade.
Quem coordena a Avaliação Institucional?
A Avaliação é coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), um órgão de representação acadêmica e social composto por membros dos sete câmpus e dos três segmentos da universidade – discentes, docentes e técnicos-administrativos.
O que é feito com o resultado da Avaliação Institucional?
A CPA elabora um Relatório Anual que é apresentado à comunidade universitária e publicado no Portal do MEC como requisito obrigatório para recredenciamento de cursos e reconhecimento de novos cursos.
Em qual o período em que acontece a Avaliação Institucional?
Esta consulta à comunidade universitária deve acontecer a cada dois anos, segundo a Proposta de Avaliação da CPA.
Como posso participar?
O questionário da Avaliação Institucional é disponibilizado na Intranet, no Portal do Professor e no Portal do Aluno. Basta ficar atento aos prazos das coletas de dados e acessar qualquer uma dessas páginas com seu login institucional único.
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Site: www.uft.edu.br/cpa
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