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Palmas

Curso de Enfermagem promove roda de conversa sobre Autismo nesta quinta-feira (04)

Em alusão ao Abril Azul, mês de conscientização sobre o Autismo, o curso de Enfermagem da Universidade Federal do Tocantins (UFT) promove, nesta quinta-feira (04), uma roda de conversa com o tema "Autismo, compreender para Incluir". O evento, que é destinado para alunos e servidores da UFT, ocorrerá às 08h30, no Bloco D, sala 03, no Câmpus de Palmas.

A iniciativa visa promover uma reflexão sobre a importância da compreensão e inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em todos os âmbitos da vida. Com uma abordagem multidisciplinar, os palestrantes abordarão desde a aprendizagem das pessoas com autismo até os direitos legais que lhes são garantidos.

A professora e organizadora do evento, Eliane Marques, será responsável por elucidar aspectos da neurobiologia do processo de aprendizagem das pessoas com autismo, proporcionando uma compreensão mais profunda sobre como esses indivíduos processam informações e interagem com o mundo ao seu redor.

A professora Denise Capuzzo trará uma perspectiva clínica, abordando a caracterização do transtorno do espectro autista, suas diversas manifestações e características, bem como a abordagem clínica mais adequada para garantir o bem-estar e desenvolvimento desses pessoas.

Além disso, a advogada Daniella Monticelli discutirá sobre os direitos das pessoas com autismo, destacando a importância da legislação existente para assegurar a inclusão e o respeito aos direitos fundamentais.

“A importância dessa roda de conversa é por estar trabalhando o mês da conscientização, informando o nosso público, nossos acadêmicos e professores sobre o Transtorno do Espectro Autista. Só a partir da informação, do conhecimento que nós vamos possibilitar a inclusão dessas pessoas, uma inclusão verdadeira, tanto social como educacional. Uma inclusão daqueles professores que vão ter que adaptar seus currículos, suas atividades para atender esse estudante com autismo (...) Além dos próprios acadêmicos, que cursam essa disciplina de Componente Curricular de Extensão (CCEX II), do curso de Enfermagem e Nutrição, quando em sua atuação profissional, atenderão pessoas com autismo e eles precisam saber qual é o papel do profissional da saúde no atendimento dessas pessoas”, destaca a professora Eliane Marques.

Eliane também frisa que outro fator de relevância sobre a discussão do Autismo no ambiente acadêmico consiste no fato de existir o Programa de Inovação Pedagógica (PIIP) na UFT e os monitores desse programa darem suporte a alunos com deficiência e que são neurodivergentes. “Então, é um público a quem nós precisamos levar informação, gerar conhecimento para que possamos oportunizar a inclusão dos alunos com autismo”, destaca.

Curso de Jornalismo apresenta documentários sobre territórios impactados

Os estudantes da disciplina de Projeto Experimental II, do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT), promovem  nesta terça-feira (6), a partir das 8h, o II Seminário de Projeto Experimental em Comunidades. No Seminário, os alunos têm a oportunidade de apresentar os trabalhos desenvolvidos durante o semestre.

Para Alechandre Obeid, diretor do documentário “Cara do Matopiba”, a experiência de produzir o vídeo reportagem foi muito gratificante, porque tanto ele quanto seus colegas puderam conhecer a realidade das pessoas impactadas pelo projeto Matopipa. “Ver de perto a realidade dessas pessoas e ter a oportunidade de saber quem realmente são beneficiados com esse projeto, e conhecer a situação do povo que luta contra a demarcação da terra é um aprendizado importante”, disse.

A professora Maria de Fátima Albuquerque explicou que o evento tem o objetivo de mostrar a produção autoral dos alunos que estão prestes a ingressar no mercado de trabalho. “Com a nova grade, o projeto experimental é tão importante quanto o TCC, isso significa dizer que a produção jornalística, a grande reportagem, o documentário, a produção de impressos e projetos digitais passam a ser produtos realizados sob o olhar criativo e independente do aluno,” explica.

Maria de Fátima disse ainda que os trabalhos beneficiam a sociedade porque expõem a realidade social. “São muito importantes porque tratam do cotidiano, das dificuldades das pessoas comuns da cidade e do Estado. Nos dois documentários, "Caras do Matopiba e BRT: O ponto final às dificuldades das classes populares são colocadas à mostra de um lado a luta pela proteção do cerrado e do outro a luta pelo espaço urbano”, afirma.

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