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dia das mães

Proposta vai bonificar mães pesquisadoras que tiraram licença-maternidade nos últimos dois anos

Por Caroline Falcão | Publicado: Sexta, 10 de Mai de 2019, 17h27 | Última atualização em Sexta, 10 de Mai de 2019, 18h21

Conciliar carreira e maternidade é um desafio para as mulheres, sobretudo se a mãe também é pesquisadora e precisa estar sempre produzindo e publicando trabalhos. Ciente dessa realidade feminina, a Universidade Federal Tocantins (UFT) vai incluir nos editais de pesquisa um critério de pontuação a fim de tornar mais equilibrada a concorrência por bolsas de iniciação científica na instituição.

A proposta, inicialmente, é bonificar as docentes que foram mães nos últimos dois anos com uma pontuação de cinco pontos a mais, no intuito de compensar o tempo de licença-maternidade, durante o qual elas tiveram que interromper a sua produção acadêmica.

De acordo com a diretora de pós-graduação (Propesq), Karileila dos Santos Andrade, a proposta surgiu de uma sugestão da professora Liliam Deisy Ghizoni, baseado em edital publicado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). “A intenção é iniciarmos com essa bonificação no próximo edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), sendo que, posteriormente, iremos sugerir a inserção dessa pontuação no Barema e também em outros editais de pesquisa da UFT”, explica Karileila.

Proposta
A proposta da UFT vai seguir os mesmos parâmetros dos da UFF, ou seja, vai pontuar a docente que apresentar um documento atestando que esteve em licença-maternidade nos últimos dois anos. Desta forma, na submissão, a docente receberá cinco pontos extras em sua avaliação de currículo caso não tenha alcançado a pontuação máxima.

A medida visa reconhecer o direito das professoras em função do afastamento legal das funções de pesquisa na universidade. No edital da UFF, a prerrogativa também se aplica a todos aqueles que atendem a legislação, ou seja, gestantes, pais que adotam crianças e também casais homoafetivos.

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