A história por trás da história da UFT
Privatização, cobrança de mensalidade, paralisação das aulas, manifestações e até greve de fome marcam a origem da Universidade Federal do Tocantins. O histórico dia 23 de outubro de 2000, data em que o Congresso Nacional aprovou a Lei Nº 10.032 de criação da UFT, foi antecedido por uma verdadeira revolução estudantil no estado, por meio do movimento que ficou conhecido como SOS Unitins. A luta em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade, no Tocantins, foi protagonizada pelos estudantes e sensibilizou toda a sociedade tocantinense.
Numa época em que o Estado do Tocantins estava se estruturando administrativamente e ainda era carente de mão de obra especializada, a formação superior pública, sonho de centenas de milhares de jovens, entrava em um processo de privatização. Em 1996, a Universidade foi transformada em fundação de direito privado (Lei N º 873). Em seguida, o governo sancionara a Lei Nº 1.126 que retirava a obrigação do estado de contribuir com a Unitins - fato que gerou a cobrança de mensalidade.
Na época, a Unitins era multicâmpus, com sete unidades localizadas estrategicamente em Arraias, Araguaína, Gurupi, Miracema, Palmas, Porto Nacional e Tocantinópolis. A Universidade possuía mais de 5 mil alunos. O objetivo da disposição dos câmpus era, além de absorver a crescente demanda ao Ensino Superior, promover o desenvolvimento do estado, com o aproveitamento das vocações socioeconômicas de cada região, e ainda tornar a Universidade referência em educação e cultura. [Continua...]
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