Histórico
Em outubro de 2003 a UFT iniciou a discussão sobre Avaliação Institucional com a constituição de uma comissão para coordenar o processo de avaliação interna, a Comissão Central de Avaliação da UFT. A comissão foi constituída por um representante docente de cada um dos sete câmpus universitário, dois representantes dos servidores técnico-administrativos e dois representantes dos discentes. Em abril de 2004, foi necessária a adequação à Lei 10.861, com a inserção do representante da sociedade civil para compor a Comissão Própria de Avaliação (CPA).
No ano de 2004, a CPA realizou dois encontros com membros da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e com o Diretor de Estatística da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre os processos para avaliação da UFT. Essas participações auxiliaram na formatação do plano de trabalho e da Proposta de Avaliação Institucional da UFT apresentada à comunidade universitária.
O primeiro documento de autoavaliação da UFT construído ao longo do ano de 2004 expressava o desejo de participação no processo avaliativo da educação superior. Durante as discussões, percebeu-se que a participação deveria ser desenvolvida em dois movimentos: um seria a apresentação de uma proposta de intenções para com o processo de avaliação e regulação da Universidade; e o outro, o próprio processo coletivo de avaliação institucional da Universidade.
A partir de 2005 a CPA/UFT passou a contar com estrutura física própria e recursos básicos para o desenvolvimento do processo de avaliação. Também neste ano, foi realizado o primeiro Seminário de Avaliação Institucional, com a participação de diretores de câmpus, coordenadores de curso, representantes discentes e técnico-administrativos, e membros das Comissões Setoriais e Avaliação.
Ao longo do ano de 2007, o Relatório Final 2004-2006 foi apresentado à comunidade acadêmica em diferentes momentos e, neste ano, a CPA empenhou-se em elaborar o seu regimento interno, aprovado em reunião do Conselho Universitário (Consuni) em 04 de junho de 2008.
Em agosto de 2008 aconteceu o II Seminário de Avaliação Institucional, com a participação da professora da USP, Sandra Zakia, como palestrante. Este momento de discussão e reflexão apontou falhas e lacunas no Relatório Final de Avaliação Institucional 2004-2006, sinalizando possibilidades para o novo ciclo de avaliação.
No segundo ciclo, de 2007 a 2008, não foi possível a aplicação dos instrumentos de consulta à comunidade universitária em virtude da desarticulação da CPA. O Relatório consistiu na descrição das ações executadas pelas pró-reitorias em comparação com o previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) aprovados nos Conselhos Superiores da instituição.
No ciclo de 2009 a 2010 foi aplicado questionário de consulta à comunidade universitária, conforme previsto na Proposta de Autoavaliação elaborada pela CPA, o qual contou com a participação de 14% dos discentes, docentes e técnicos-administrativos.
O Relatório Institucional de Avaliação referente ao ano de 2011 também foi elaborado com base nos diagnósticos dos câmpus apresentados pelas Comissões Setoriais e os relatórios das Pró-Reitorias.
No ciclo avaliativo 2012, as principais fontes de informação para a elaboração do relatório foram as seguintes:
a) relatórios das pró-reitorias e diretorias, com informações sobre as ações planejadas e realizadas em 2012;
b) relatórios das Comissões Setoriais de Avaliação, com informações sobre estrutura física, gestão e atividades de ensino, pesquisa e extensão, junto aos cursos de graduação e pós-graduação;
c) questionário de avaliação institucional aplicado a toda a comunidade universitária com questões referentes a duas dimensões do Sinaes: a dimensão 2 (Ensino, pesquisa e extensão) e a dimensão 7 (Infraestrutura física).
No ciclo do ano de 2013 da autoavaliação, a consulta à comunidade universitária tratou das dimensões 3 do Sinaes (Responsabilidade social), 4 (Comunicação com a sociedade) e 9 (Políticas de atendimento ao estudante), e teve a participação de aproximadamente 10% dos discentes, docentes e técnicos-administrativos. Também foram utilizadas como fontes de informação para a elaboração do relatório os relatórios das pró-reitorias e diretorias, com informações sobre as ações planejadas e realizadas no ano, bem como os relatórios das Comissões Setoriais de Avaliação, com informações sobre estrutura física, gestão e atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de graduação e pós-graduação dos diversos câmpus.
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