Araguaína: Curso de História realizará resgate histórico das ruínas do Cimba

O curso de História do Câmpus da Universidade Federal do Tocantins, em Araguaína, realizará um projeto que visa resgatar todo material histórico na região onde esteve instalada a indústria Cimba, no mesmo local em que hoje está sendo erguido o Parque Cimba. Uma parceria neste sentido foi firmada entre o Câmpus e a Prefeitura da cidade, na tarde da última segunda-feira (15), para viabilizar o projeto.

De acordo com informações da coordenação do Mestrado em Ensino de História, será formada uma equipe por quatro professores do curso e mais seis alunos que serão selecionados para estagiar nesse projeto e receberão uma bolsa de estágio, a qual será mantida pela Prefeitura.

Parque Cimba ocupará uma área de 200 mil metros quadrados, próximo ao Câmpus da UFT (Foto: Marcos Filho / Prefeitura de Araguaína)
O coordenador do Mestrado em Ensino de História, professor Braz Batista Vaz, informou que a intenção é tornar o local uma espécie de museu a céu aberto, onde tanto o material textual quanto o iconográfico encontrados ficarão expostos à visitação, para contar a história do lugar e revelando também o modo de vida das pessoas que estiveram envolvidas e viveram ao redor da fábrica. A área onde está sendo instalado o parque tem cerca de 200 mil metros quadrados, segundo informações da Prefeitura de Araguaína

O prefeito Ronaldo Dimas destacou a importância de o curso de História da UFT realizar o resgate, tendo em vista o conhecimento técnico que é próprio do curso. Para o diretor do Câmpus de Araguaína, professor Luís Eduardo Bovolato, o projeto mostra a importância significativa de resgatar a história do município através da pesquisa e extensão da universidade, contribuindo assim com a construção da memória da cidade. Para ele, é uma forma de inserir a Universidade, por meio do curso de História, nos assuntos relacionados à história e memória da cidade. (Com informações da Prefeitura de Araguaína)

Cimba foi a primeira grande indústria na região Norte do Brasil, na década de 60 (Foto: Divulgação Prefeitura de Araguaína/Facebook)