Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Últimas Notícias > Médicos e profissionais do setor de vigilância do HDT-UFT recebem capacitação sobre preenchimento de declaração de óbito
Início do conteúdo da página
Araguaína

Médicos e profissionais do setor de vigilância do HDT-UFT recebem capacitação sobre preenchimento de declaração de óbito

Written by Daianni Parreira | Published: Thursday, 14 September 2017 12:01 | Last Updated: Thursday, 14 September 2017 12:03

Discussão acerca da ocorrência de óbitos cuja causa básica não está especificada, classificadas como “códigos garbage” norteou oficina realizada no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), instituição vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), no município de Araguaína (TO). A capacitação ocorreu nesta terça-feira (12) e contou com a presença de médicos e profissionais do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente.

A Coordenação Geral de Informações e Análises Epidemiológicas do Ministério da Saúde (CGIAE/MS), por meio da Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins/Gerência de Informação de Vigilância em Saúde é responsável pela realização do projeto. A médica pediatra, chefe da Seção de Saúde da Criança e Adolescente da Secretaria Estadual do Rio Grande do Sul e consultora do MS, Eleonora Gehlen Walcher quem ministrou o curso, com foco no preenchimento adequado das Declarações de Óbitos (DO), e na orientação sobre as causas que deverão ser evitadas nestes documentos.

Para o médico cardiologista e chefe substituto da Divisão Médica do HDT-UFT, Linconl José da Silva Júnior, o encontro foi bastante produtivo; e ele considera válido aplicar os conhecimentos na rotina do hospital para melhorar a qualidade dos índices apresentados, bem como transferir para a DO a real causa dos óbitos e consequentemente fornecer dados para um melhor planejamento em saúde pública.

Capacitação sobre “códigos garbage” no HDT-UFT (Foto: Arquivo/HDT-UFT)
A gerente de Informação de Vigilância em Saúde do Estado, Dinarléia Paulino de Azevedo Miranda explica que esses óbitos correspondem a aproximadamente 30% dos ocorridos no país, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade-SIM.

Segundo a profissional, o Tocantins participa da pesquisa piloto em parceria com a Organização Vital Strategy, “Iniciativa Dados para a Saúde” da Fundação Bloomberg e Univesidade de Melbourne, na Austrália, com a realização das investigações de óbitos ocorridos na Rede Hospitalar, no qual foram identificados que mais de 70% de causas básicas descritas nos prontuários não eram atestadas no momento da emissão da Declaração de Óbito.

“Dessa forma pontuamos os principais problemas e estamos trabalhando para que a definição da causa de morte seja devidamente citada na DO, principalmente pelo fato do maior número dessas causas pouco úteis estarem sendo declarados pelo Serviço Hospitalar. Temos intensificado a necessidade da equipe de revisão de óbito estarem analisando e orientando a equipe médica, visto que a melhoria da qualidade na definição das causas é fundamental para evitar mais mortes. O estudo das causas básicas e a sequência de eventos finais são informações que serão usadas para promover ações de prevenção”, finalizou.

registrado em:
marcador(es): Araguaína,Home,HDT-UFT
Fim do conteúdo da página