Reunião de Avaliação Estratégica do PDI consolida cultura de planejamento na Universidade
Durante dois dias de programação, unidades gestoras da UFT apresentam resultados de ações realizadas em 2022 e discutem perspectivas para o período que se estende até 2025
Teve início na manhã desta terça-feira (09) a primeira edição de 2023 da Reunião de Avaliação Estratégica (RAE) da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Promovido pela Pró-Reitoria de Avaliação e Planejamento (Proap), o evento tem como objetivo analisar os resultados alcançados nos dois primeiros anos de execução do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2021-2025. Até o final da tarde de quarta-feira (10), quando será encerrada a programação, cada uma das 22 unidades gestoras irá apresentar seus relatórios de ações realizadas em 2022, e serão discutidas estratégias para que as metas estabelecidas sejam alcançadas no período restante de vigência do plano.
Evento começou com apresentação de balanço feito pela Proap e se estende até quarta-feira com apresentações de relatórios das unidades gestoras (Foto: Bianca Zanella/Sucom)
Com 705 ações distribuídas em cinco eixos estratégicos previstas para serem realizadas por 105 unidades administrativas, o PDI abrange um total de mais de 13.300 execuções monitoradas constantemente pela equipe da Proap. Conforme o balanço apresentado na abertura do evento pelo coordenador de Análise e Monitoramento de Dados, Kaike Leonardo Carneiro, a Universidade conseguiu executar em torno de 20% das ações previstas no PDI nos dois primeiros anos (2021 e 2022), o que corresponde a metade do que seria esperado considerando o horizonte de cinco anos de planejamento.
Apesar do percentual de execução abaixo da expectativa para o período, na avaliação do reitor, Luís Eduardo Bovolato, esse número não deve ser analisado de forma isolada. "Não se pode desconsiderar o cenário de pandemia que teve um grande impacto no andamento das ações nesses dois primeiros anos, e também que houve um superdimensionamento nos planos anuais das unidades, pois vimos que algumas das ações propostas para 2021 e 2022 realmente não eram exequíveis", comentou ele. "Agora, a partir dessa avaliação, acredito que as unidades terão condições de realizar os ajustes necessários no planejamento para que tenhamos melhores resultados nos próximos anos", completou.
Pró-reitor de Avaliação e Planejamento, Eduardo Erasmo, destacou pontos positivos como o amadurecimento da cultura de planejamento na Universidade (Foto: Bianca Zanella/Sucom)
Para o pró-reitor de Avaliação e Planejamento, Eduardo Erasmo, o balanço também não é negativo, e deve ser analisado por uma perspectiva qualitativa, não apenas quantitativa. "Nós ainda temos tempo de melhorar a performance até 2025, mas o mais importante é que nós estamos vendo que a cultura do planejamento está amadurecendo na UFT. É um processo educativo sobre governança que envolve uma mudança cultural. Por isso, esse resultado é positivo se considerarmos que houve um aumento significativo da participação das unidades administrativas no processo de planejamento", afirmou o pró-reitor. "Nós sabemos que isso é algo que a Universidade deve fazer por ser obrigatório, mas aqui na UFT nós fazemos planejamento porque existe um entendimento, cada vez maior, de que ele é importante e estratégico, e vem sendo cada vez mais utilizado, realmente, como um instrumento de gestão", enfatizou.
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