Projeto Hackatruck encerra atividades com 12 aplicativos desenvolvidos
Dezessete dias de aprendizado, treinamento e desenvolvimento de aplicativos móveis na plataforma iOS/Apple. O Projeto Hackatruck, direcionado aos alunos de Ciência da Computação da Universidade Federal do Tocantins (UFT), encerrou a capacitação nesta sexta-feira (20). Um dos resultados foi a criação de 12 aplicativos, apresentados na ocasião de conclusão das atividades.
O professor e coordenador do curso de Ciência da Computação da UFT, Ary Henrique Morais, destaca que o projeto não é só ensinar o aluno, mas também despertar o espírito empreendedor. "Durante o evento, tivemos a visita de seis empresários para estabelecer contato e firmar possíveis convênios de estágio. Os estudantes foram capacitados com uma tecnologia que ninguém tem aqui", reforçou.
O analista técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Cristiano Faquini, diz que o órgão procura atuar como ponte entre a academia e o empresariado. "A Universidade é um local de inovação e criatividade e isto pode melhorar o mercado. A intenção também é fomentar a educação empreendedora", pontuou.
Entre os 12 aplicativos criados, têm-se o Happy Pets e o UFT Fleet. O primeiro funcionará de forma que o usuário possa cadastrar animais e pessoas à procura de adoção. O estudante Wandro Beckman viu que há vários animais perdidos e abandonados no Câmpus de Palmas da UFT. O fato inspirou a criação de um aplicativo que pudesse ajudar os animais e, ao mesmo tempo, facilitar a adoção.
A proposta do UFT Fleet é dinamizar a movimentação de veículos da Universidade. De acordo um dos desenvolvedores, o professor do curso de Ciência da Computação da UFT, Warley Gramacho, a ideia surgiu com a necessidade de informatização do gerenciamento de frotas da UFT. Atualmente, o controle é realizado manualmente. Gramacho afirma, ainda, que o uso do aplicativo na UFT dependerá do interesse da Administração.
O estudante de Ciência da Computação, Cézanne Alves, diz que a experiência foi extremamente positiva. "Ter contato com esse curso nos ajudou a ampliar a visão para outras possibilidades de atuação no mercado e, também, para podermos andar com nossas próprias pernas", frisou.
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