Seminário aborda arquitetura na Amazônia a partir desta segunda, em Palmas
A partir desta segunda-feira (13), inicia-se a segunda edição do Seminário de Arquitetura Moderna na Amazônia (II Sama) em Palmas. São esperados cerca de 400 participantes, entre estudantes de graduação, pós-graduação e demais profissionais. O evento ocorre na Universidade Federal do Tocantins (UFT) e no Centro Universitário Luterano do Brasil (Ceulp/Ulbra). A programação vai até quinta-feira (16) e pode ser vista com mais detalhes no site do evento.
A programação inclui palestrantes de oito, dos nove estados que compõem a Amazônia Legal, e conferencistas de destaque como Hugo Segawa, da Universidade de São Paulo (USP); José Afonso Botura Portocarrero, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); Celma Chaves, professora do único mestrado em Arquitetura e Urbanismo da Região Norte (UFPA); Luiz Fernando Teixeira e Walfredo Antunes, pioneiros do planejamento urbano da cidade de Palmas; e também Hélio Olga, responsável pela construção de uma das maiores obras de madeira do mundo na atualidade, em Formoso do Araguaia. Além disso, mais de 60 trabalhos, entre pôsteres e artigos, já foram selecionados e serão apresentados durante o evento.
As escolas públicas de Arquitetura e Urbanismo são relativamente novas nos estados que compõem a Amazônia Legal, são elas: Universidade Estadual do Maranhão (1994), Universidade Federal do Mato Grosso (1995), Universidade Federal do Tocantins (2003), Universidade Federal do Amapá (2004), Universidade Federal de Roraima (2006), Universidade Federal do Amazonas (2010). O curso mais antigo é a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará (1964) e o único com Pós-Graduação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo). Acre e Rondônia ainda não possuem cursos de arquitetura em universidades públicas.
Considerando a diversidade e a complexidade do panorama arquitetônico brasileiro, o Seminário de Arquitetura Moderna na Amazônia (SAMA) tem a proposta de reunir anualmente pesquisadores, profissionais e estudantes com o objetivo de investigar a modernidade amazônica, a partir do patrimônio arquitetônico, com vistas ao seu reconhecimento e preservação.
I Sama
Em 2016, a primeira edição do Sama teve conferências ministradas por grandes especialistas em diferentes áreas de atuação: Prof. Dr. Hugo Segawa (USP), Prof. Dr. José Afonso Botura Portocarrero (UFMT) e Arquiteto Roberto Moita. O arquiteto Severiano Mário Porto foi o homenageado do evento, com ações pelo tombamento de 29 obras suas, através da Lei n° 312 de 18 de fevereiro de 2016.
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