Câmpus promovem ações no Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial

Adomair é da liderança nacional do Movimento Negro Unificado - MNU (Foto: Arquivo Pessoal)O Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial está sendo lembrado nesta terça-feira, nos Câmpus da UFT em Tocantinópolis e Miracema. No norte do Estado, uma palestra sobre a data marca a comemoração; em Miracema, o Diretório Acadêmico do Câmpus da UFT realizou a distribuição de panfletos e explicação aos acadêmicos sobre a data. Em Porto Nacional, o I Simpósio Feminista da UFT também debate questões aludidas pela data nesta quarta-feira (22), em mesa-redonda sobre Feminismo Negro e os espaços de atuações, no período da tarde.

Palestra
Em Tocantinópolis, Adomair Ogunbiyi, representante nacional do Movimento Negro Unificado (MNU) profere palestra no auditório Vigilante Adão Ribeiro da Silva, a partir das 19h. Ogunbiyi falará sobre a importância da data e sobre as ações relacionadas com esta data. A atividade é promovida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa Interdisciplinares da África e dos Afro-Brasileiros (Neaf/UFT) no Câmpus da UFT em Tocantinópolis, e também marca o segundo aniversário do Núcleo.

Miracema
No Câmpus de Miracema, o Diretório Acadêmico Alteridade promoveu uma panfletagem junto aos acadêmicos que passaram pelo hall do bloco administrativo. Segundo Willi Cardoso, presidente do DA, além da distribuição do panfleto os integrantes do Diretório que participaram da ação também explicaram o porquê da data aos acadêmicos que recebiam o panfleto. A mesma ação será realizada no período noturno, segundo Cardoso.

Panfletagem ocorreu no hall do bloco administrativo do Câmpus de Miracema (Foto: Rodrigo Mamédio/Divulgação)

A data
O Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial foi instituído em 1969, pela Organização das Nações Unidas (ONU), em memória às vítimas do Massacre de Sharpeville, um bairro sul-africano da província de Gauteng. Em 21 de março de 1960, vinte mil negros protestavam contra a “Lei do Passe”, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam se movimentar no país.  Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foi de 69 mortos e 186 feridos.