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DIA NACIONAL DO BIBLIOTECÁRIO

Acessibilidade é discutida em série de palestras e oficina no Câmpus de Palmas

Por Samuel Lima | Publicado: Quinta, 30 de Março de 2017, 14h50 | Última atualização em Quinta, 30 de Março de 2017, 16h26

Com palestras versando sobre acessibilidade, bibliotecários da UFT e de outras instituições participaram na manhã desta quinta-feira, no auditório do Centro Universitário Integrado de Ciência, Cultura e Arte (Cuica), de programação alusiva ao Dia Nacional do Bibliotecário, comemorado em 12 de março. O evento, que continua à tarde com oficina para bibliotecários, é realizado pelo Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB) 2ª região em parceria com a Biblioteca Central do Câmpus de Palmas.

O ciclo de palestras abordou temas como "Biblioteca para todos: a inclusão e a acessibilidade como premissas", com Carla Simone da Silveira Mauch (SP); "Bibliotecas e bibliotecários acessíveis", com a professora Salete Cecília de Souza, da Unisul (SC); e "A importância da aquisição da Língua Portuguesa no processo de socialização dos haitianos no Brasil: um estudo de caso", com a professora Débora Regina Ouriques, da Faculdade de Palhoça (FMP).

Salete Cecília (e) e Carla Simone durante palestras na manhã desta quinta-feira, no Cuica (Fotos: Samuel Lima e Lukas Ramos)Salete Cecília (e) e Carla Simone durante palestras na manhã desta quinta-feira, no Cuica (Fotos: Samuel Lima e Lukas Ramos)

A oficina da parte da tarde desta quinta-feira ocorre na sala 102, no Bloco J, no Câmpus de Palmas. A atividade é voltada apenas para bibliotecários e aborda as "Mediações de leitura acessíveis e inclusivas".  A facilitadora da oficina será a professora Carla Simone.

Oficina é voltada para bibliotecários e ocorre no Bloco J, no Câmpus de Palmas (Foto: Elini Oliveira/Dicom)Oficina é voltada para bibliotecários e ocorre no Bloco J, no Câmpus de Palmas (Foto: Elini Oliveira/Dicom)

Questão relevante
Além dos profissionais bibliotecários, as palestras contaram com a participação de acadêmicos como Caroline Barbosa, que tem deficiência visual. Ela, que está no 7º período de Jornalismo, pontuou que é fundamental discutir a acessibilidade sempre, não apenas no ambiente de bibliotecas, mas em todos os espaços universitários e públicos. "Discussões e eventos como estes são essenciais. A Universidade deveria promover eventos assim de seis em seis meses, continuamente, dada a relevância da questão", pontuou.

Caroline (à esquerda) diz que a discussão sobre acessiblidade deve ser contínua na Universidade (Foto: Samuel Lima)Caroline (à esquerda) diz que a discussão sobre acessiblidade deve ser contínua na Universidade (Foto: Samuel Lima)

Em sua palestra, a professora Salete Cecília deu diversas dicas de como os bibliotecários podem ser tornar mais acessíveis, além de apresentar e relembrar diversas leis acerca da acessibilidade, com destaque para a Lei nº 13.146, de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Ela frisou que o profissional deve ter uma atitude inclusiva e procurar atender às pessoas (com ou se deficiência) em suas necessidades e especificidades, restritivas ou não.

Setor de Acessibilidade Informacional
Segundo o diretor do Sistema de Bibliotecas da UFT (Sisbib/UFT), Edson Oliveira, já está em processo de implantação o Setor de Acessibilidade Informacional (SAI), e que será realizado em parceria com o Programa de Acessibilidade e Educação Inclusiva (Paei/UFT), por meio da Diretoria homônima. "O Sistema vai prestar serviços informacionais para atender às demandas de acesso à informação e aos recursos de tecnologias assistivas da comunidade acadêmica com necessidades educativas especiais".

Dentre as atividades que serão desenvolvidas, Oliveira destaca o atendimento a usuários com deficiências visual, auditiva, paralisia cerebral, dislexia, entre outros; disponibilização de acervo especializado (Braille, digital acessível e falado); adaptação de materiais didáticos e pedagógicos; empréstimos de equipamentos de tecnologia assistiva (lupas, CDs, DVDs, notebooks, leitor autônomo, etc) e computadores com softwares específicos para os usuários; impressão em Braille e em fontes de tamanho maior para usuários de baixa visão; além da promoção de eventos inclusivos e cursos.

Segundo Oliveira, o projeto piloto deverá ser implantado no Câmpus de Palmas, por meio de parcerias entre a Direção do Câmpus, a Diretoria de Acessibilidade e Educação Inclusiva e Diretoria do Sistema de Bibliotecas.

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