"Tomar café eu vou! Café não costuma faiá"! Hábitos e relações com a bebida
O Brasil além de ser o maior produtor de café do mundo, é o segundo maior consumidor, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). Para se ter uma ideia, 9 entre 10 brasileiros com mais de 15 anos bebem café, o consumo médio do brasileiro por ano alcançou 839 xícaras por pessoa em 2018. Essa paixão pelo café faz com que existam várias datas para comemorar a bebida, este 14 de abril (Dia Mundial do Café) foi uma delas.
A UFT e o café
Na UFT não é diferente. Por aqui encontramos muitos apaixonados por café. Entre seus técnicos administrativos, docentes, discentes e colaboradores terceirizados, há muitos apaixonados por café. Só em 2018 foram consumidos mais de 5 mil pacotes de café nos sete câmpus da instituição. A reitoria é o setor que mais consome a bebida, seguido do Câmpus de Arraias e Gurupi.
O setor que mais consome é a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI). Seus 27 colaboradores bebem cerca de nove garrafas de cafés por dia, além de terem sua própria máquina de café para reabastecer o estoque. Ricardo Egídio é um deles. Apesar de não beber café em casa, enquanto está trabalhando, o copo está cheio. “Se ele estiver vazio tem algum problema, a água que consumo durante o trabalho vem do café. Se o nosso termina, vou passando de setor em setor procurando café para abastecer meu copo”, conta ele.
Caféterapia
A professora Bárbara Doukay Campanini, do curso de Pedagogia do Câmpus de Arraias é uma das pessoas que têm contribuído para aquele Câmpus ser o segundo maior consumidor de café da UFT. Seus colegas dizem que ela é praticamente uma “garrafinha de café”. “Eu adoro o aroma, os gostos... Eu passo nas salas para dar bom dia já com a minha canequinha na mão. O café anima, desperta e dá aconchego. Sempre que não temos o que fazer diante de algum problema uma xícara de café ajuda a pensarmos na solução”, afirma Bárbara. A professora faz questão de destacar ainda, que a responsável por deixar suas manhãs mais felizes com um delicioso café quentinho na UFT é a Dona Lena.
No Câmpus de Tocantinópolis, o professor do curso de Ciências Sociais, César Alessandro Sagrillo Figueiredo explica que o café é bom até no momento em que faltam as palavras: “Se alguém me pediu um conselho e eu não sei o que dizer, na dúvida eu sirvo um café - é sempre a melhor terapia".
Para um grupo de colaboradores terceirizados da UFT o momento do café, é o momento de relaxamento. Eles se reúnem todos os dias das 8h às 8h30 para beberem um cafézinho juntos e baterem papo. Lucivânia Silva e Rotermonde Carvalho contam que não tinham o hábito de tomar café em casa, mas que adquiriram na UFT com o grupo de colegas e agora ficam aguardando o momento todos os dias.
Selma Lima é uma das copeiras espalhadas pelos sete câmpus da UFT responsáveis pelo “cafezinho nosso de cada dia”. Ela conta que trabalha com isso há mais de dois anos e ama o que faz. Pra ela o único desafio é desviar da tentação, já que ela foi diagnosticada com labirintite e deve evitar a bebida nos períodos de crise. “Gosto tanto que tomo um pouquinho escondido do meu médico todos os dias”, conta ela sorrindo.
Companhia
O professor Sebastião Silva Soares, do curso de Educação do Campo – Artes Visuais e Música de Arraias, se considera um apreciador de café. Ele conta que sua história com a bebida começou ainda na infância, quando sua mãe falava que era preciso uma xícara de café para um bom dia!
“Nesse percurso, cheguei à atividade docente, sempre na boa companhia de uma, duas, três ou mais xícaras de café. Com meu ingresso no doutorado, no percurso da tese, o café esteve presente durante o processo de construção da pesquisa, o que me direcionou escrever nas considerações finais do trabalho - ‘e umas boas xícaras de café para energizar e aromatizar o percurso da escrita’. Assim sendo, em casa, no trabalho ou nas atividades de lazer, uma boa xícara de café faz parte da minha história. Em outras, palavras, sempre digo: que nunca nos falte fé, amor e café”, finaliza ele.
Dica da Abic
O café é uma bebida estimulante e não se pode exagerar na quantidade. Cada pessoa deve buscar qual dose diária de café que a satisfaz.
Lembre-se que o café é uma bebida diurna, que ajuda nas atividades do dia, mas seu consumo deve ser reduzido no período da noite, para não afastar o sono.
A primeira xícara deve ser tomada na primeira hora após o despertar e as demais, com intervalos mínimos de duas horas.
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