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PROEX

Coordenação de Ações Afirmativas lança Campanha Novembro Negro

Por Rosiene Cardozo | Revisão: Samuel Lima | Publicado: Segunda, 04 de Novembro de 2019, 09h00 | Última atualização em Segunda, 18 de Novembro de 2019, 11h36

A Coordenação e o Comitê de Ações Afirmativas (Proex) promovem, neste mês, a Campanha Novembro Negro na UFT, tendo como mote principal o debate sobre o Racismo Institucional. De acordo com a programação, o evento tem início no Câmpus de Miracema, no próximo dia 7. Programações ocorrerão também nos câmpus de Tocantinópolis e Palmas e serão abertas a estudantes, técnicos administrativos, professores e a comunidade externa.

A campanha objetiva debater com a comunidade acadêmica o que é o Racismo Institucional; desenvolver estratégias de enfrentamento e prevenção ao racismo institucional; contribuir para a efetivação de um ambiente favorável à formulação e à implementação de práticas racialmente equitativas.

Novembro Negro - mesa-redonda em Miracema (Arte: Job/Sucom)Discursos e enfrentamentos

No dia 7, no Câmpus de Miracema, no auditório da Unidade Warã, das 08h às 12h, ocorre uma mesa-redonda com o tema "Saúde Mental e Racismo Institucional: Discursos e Enfrentamentos". A mesa terá a participação do professor Dr. Ladislau Ribeiro, Yasmin Parreão, Wítano de Oliveira, Vanda Xerente e, como mediadora, Bianca Pereira.

A coordenadora de Ações Afirmativas da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, Solange Nascimento, falou sobre o principal assunto a ser discutido no evento: "O norte da campanha é o enfrentamento ao racismo institucional, é discutirmos como o racismo se fortalece dentro das instituições, o que é o racismo institucional,  nós buscamos também, sensibilizar as pessoas para entender como esses mecanismos  se engendram nos espaços e no que afetam".

A campanha tem parceria com o Ministério Publico Federal (MPF), Defensoria Publica, Associação dos Filhos e Amigos da África (AFA), e Coletivo de Mulheres Negras e Quilombolas (Alagbara).

Programação
Dia 07/11

Mesa-redonda: Saúde Mental e Racismo Institucional: Discursos e Enfrentamentos
Mesa de Abertura: Professora Dr.ª Maria Santana, Professor Dr. André Luiz Augusto da Silva, Professora Dr.ª Solange Nascimento
Palestrantes Convidados: Professor Dr. Ladislau Ribeiro do Nascimento, Yasmin Parreão, Wítano de Oliveira Santos, Vanda Sibakadi Xerente, Rubenilson Barreto. Mediadora: Bianca Pereira
Local: Câmpus de Miracema- Auditório da Unidade Warã. Horário: das 8h às 12h

Dia 13/11

Mesa-redonda: Racismo Institucional: O que você tem a ver com isso?
Palestrantes: Professora Dr.ª Solange Nascimento, Professor Dr. João Batista de Jesus Félix
Local: Câmpus de Tocantinópolis- Unidade Babaçu, das 19h às 21h

Dia 14/11

Plenária de ações Afirmativas
Palestrante: Professora Dr.ª Solange Nascimento
Local: Câmpus de Tocantinópolis- Unidade Babaçu, das 8h às 17h

Dia 19/11

Lançamento Oficial da Campanha Racismo Institucional: Desafios, Impactos e Enfrentamentos Contemporâneos nas Instituições
Palestrantes Convidados: Professora Dr.ª Maria Santana, Defensora Pública Denise Leite, Professor Dr. Ladislau Ribeiro, Professora Dr.ª Solange Nascimento, Discente Narúbia Werreira, Representante Quilombola Celenita Gualberto.
Mediadora: Bianca Pereira da Silva
Local: Câmpus de Palmas - Auditório do Bloco IV
Horário: 19h

Dia 27/11

8º Congresso Internacional de Capoeira
19h15 - Palestra de abertura
20h - Atividade Cultural
20h30 - Homenagem aos mestres
21h30 - Coquetel
Local: Auditório do Cuica (Câmpus de Palmas)

Dia 28/11

8h - Passeio turístico Taquaruçu
13h - Gravação CD  ABPC 2019
19h - Aulas de Capoeira

Dia 29/11

8h - Corrida Internacional de Capoeiristas - Mestre Pombo de Ouro
17h - Aulas de capoeira
Roda Capoeira Regional - Casa de Mestre Buda

Dia 30/11

8h - Copa ABPC
15h - 29ª Reunião Anual Mestre Onça Tigre
19h - Confraternização

Saiba mais

Racismo institucional - As primeiras referências sobre racismo institucional como conceito se dá na década de 1960, para a promoção de políticas de igualdade racial a partir de estudos na perspectiva pós-colonial de empoderamento e fortalecimento do movimento antirracista promovido por intelectuais e lideranças do movimento Panteras Negras. No Brasil, o Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) implementado no Brasil em 2005.

Ele se manifesta em normas, práticas e comportamentos discriminatórios adotados no cotidiano do trabalho, os quais são resultantes do preconceito racial, uma atitude que combina estereótipos racistas, falta de atenção e ignorância. O racismo institucional produz não só a falta de acesso e o acesso de menor qualidade aos serviços e direitos, mas também a perpetuação de uma condição estruturante de desigualdade em nossa sociedade.

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