Projeto do Câmpus de Araguaína é um dos 10 finalistas do I Desafio Universitário pela Primeira Infância
O projeto coordenado pelos professores Thelma Borges e Miguel Pacífico Filho do Programa de Mestrado em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) em Araguaína, em parceria com o professor do curso de Psicologia do UNITPAC/Araguaína, Eduardo Fagner, é finalista no I Desafio Universitário pela Primeira Infância.
Organizado por diversas instituições, como a Fundação Bernard Van Leer e a Associação Nacional da Universidades Particulares (ANUP), o I Desafio Universitário pela Primeira Infância tem por objetivo promover projetos no Brasil que se dediquem a criação de soluções práticas para a primeira infância nas áreas de parentalidade e cidade amiga das crianças.
O projeto tocantinense e finalista no prêmio traz o tema “Fortalecimento das relações socioafetivas das crianças da Casa Abrigo de Araguaína/TO”, que beneficiará diretamente os 52 servidores que atuam em uma Casa de Abrigo na cidade, que passarão por formação, e são responsáveis pelos mais diversos trabalhos, além de atender as famílias que receberão visitas domiciliares.
Para a professora Thelma Borges, uma das coordenadoras do projeto, “o prêmio é importante por trazer a público o debate sobre a importância de investir na primeira infância como forma de garantir uma geração mais saudável através do trabalho com quem cuida das crianças e da adequação das cidades para acolher as crianças, através de espaços públicos pensados para serem apropriados por elas”, ressaltou.
Finalista
O projeto finalista envolve alunos de graduação do curso de Letras e Geografia da UFT e do curso de Psicologia (UNITPAC), além dos alunos do PPGDire (UFT). A proposta possui três frentes de trabalho, sendo elas: cursos de formação para os servidores sobre desenvolvimento Infantil e formação afetiva; palestras e acompanhamento com visitas domiciliares às famílias das crianças de 0 a 6 anos que se encontram abrigadas ou em processo de retorno familiar sobre relações afetivas, desenvolvimento e cuidado; além de um mapeamento, a partir dos cadastros das crianças, dos setores/bairro da cidade mais vulneráveis à fragilidade parental.
Ainda segundo os proponentes do projeto, a proposta tem relevância uma vez que se refere a crianças cujos laços afetivos familiares passaram por rompimentos, em um momento do desenvolvimento infantil crucial para a saúde mental. “O principal da premiação será a assessoria técnica e acompanhamento do trabalho que será realizado por grandes especialistas na área de infância e parentalidade”, explicou Borges.
Desafio
O I Desafio Universitário pela Primeira Infância contou com 156 inscritos de todas as regiões do Brasil, e entre os dez finalistas, o projeto da UFT é o único representante da região norte do país. Cada equipe vencedora ganhará R$ 10 mil para implementar o projeto no primeiro semestre de 2021. Os vencedores também receberão mentoria durante o processo de implementação da iniciativa no primeiro semestre, com direito a certificado aos participantes.
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