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Ciência sem Fronteiras leva dezenas de alunos da UFT para universidades estrangeiras

Escrito por Super User | Publicado: Lunes, 22 Julio 2013 12:08 | Última actualización: Martes, 13 Septiembre 2016 14:01
Cerca de 60 estudantes embarcam nos próximos dias para diversos países
Por Stephanie Ferreira, Caio Capela e Bianca Zanella
 
Cerca de 60 alunos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) embarcam nos próximos dias para diversos países do mundo onde farão intercâmbio de estudos pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF). A maioria, aproximadamente 40, vai para os Estados Unidos. Os outros destinos são Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Hungria, Irlanda, Itália, Japão e Reino Unido.
 
Samuel, Lucas, Gláucia, Ítalo e Thiago embarcam nos próximos dias para diferentes países (Foto: Caio Capela/Dicom)
O programa lançado pelo Governo Federal no final de 2011 tem como objetivo oferecer mais de 100 mil bolsas até 2015 para capacitação de brasileiros no exterior. Durante a temporada fora do Brasil os estudantes recebem bolsa de estudos e cursam disciplinas da sua área de atuação em universidades estrangeiras por um período que vai de seis meses a um ano. Em contrapartida, os intercambistas da chamada Graduação Sanduíche têm de retornar à universidade brasileira para finalizar o curso e contribuir com a ciência e o desenvolvimento do país. 

A oportunidade de pesquisa ou estágio no exterior é um dos grandes atrativos. E é isso que o estudante de Engenharia Civil da UFT, Lucas Fernandes, espera da oportunidade de estudar no Canadá. “Quero ter contato com outras realidades de pesquisa e tecnologias, seja nos laboratórios de última geração, seja no estágio”. A mesma ideia é compartilhada por outro estudante da UFT, Ítalo Gomes, que cursa Ciência da Computação. "Quero conhecer o que outras universidades têm a oferecer na minha área, além de poder estagiar em empresas onde eu tenha contato com as novidades e tendências do mercado”, diz ele, que embarca na próxima semana para estudar na University of Western Australia (UWA).
 
(Foto: Caio Capela/Dicom)

(Foto: Arquivo Pessoal)Conhecer outra cultura é um estímulo a mais para quem sonha com o intercâmbio, como a estudante de Engenharia Elétrica da UFT, Maisa Gontijo, que está de malas prontas para a viagem à Irlanda. "Minha decisão se deu pela vontade de conhecer outros países, culturas e costumes, além claro, de aprimorar o idioma inglês”.
 
Ao todo 25 alunos da UFT já realizaram mobilidade internacional pelo Ciência sem Fronteiras, e quem já foi confirma a importância da experiência. "Durante as disciplina que cursei, eu estive em contato direto com hospitais da região, o que me deu uma boa noção de como são estruturado os serviços de saúde de Portugal e da Europa como um todo", conta o acadêmico de Enfermagem da UFT, Ricardo Costa, que passou cerca de um ano em Portugal como aluno da Universidade de Aveiro e retornou ao Brasil no início deste mês.
 
 
 

O caminho do intercâmbio

A coordenadora institucional do programa Ciência sem Fronteiras na UFT, Márcia Schneider, explica que para concorrer à bolsa é necessário que o estudante se inscreva nas chamadas públicas divulgadas periodicamente no portal do Ciência sem Fronteiras. Para participar, os acadêmicos precisam atender aos seguintes requisitos: apresentar ótimo aproveitamento acadêmico, ter concluído entre 20% e 90% do currículo previsto para o curso de graduação, ter obtido no mínimo 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e apresentar notas mínimas nos exames de proficiência em idiomas estrangeiros, dependendo de cada edital.

No entanto, não ser fluente no idioma estrangeiro não impede o aluno de participar do Ciência sem Fronteiras. Os acadêmicos que não atingirem as notas exigidas no exame de proficiência, mas atenderem a todos os outros requisitos, podem ser beneficiados com cursos no exterior. “O governo fez um acordo com as instituições estrangeiras para que os alunos bolsistas do Ciência sem Fronteiras fiquem de três a seis meses realizando um curso de imersão no país de destino antes de iniciar as aulas regulares na universidade”, explica Márcia Schneider.

É o caso dos alunos de Arquitetura e Urbanismo Gláucia Renovato e Thiago Henrique, que estudarão italiano nos primeiros meses do intercâmbio para depois começar a cursar disciplinas da Universitádi Roma Tor Vergata, na Itália. Assim como Gláucia e Thiago, Samuel Gomes, acadêmico de Engenharia Civil da UFT, também fará curso de inglês antes de dar inicio aos estudos na Royal Melbourne Institute of Technology/Austrália. “Serão seis meses de curso de inglês e mais um ano de matérias regulares na universidade australiana”, diz o estudante que só retornará ao Brasil em novembro de 2014.

Outra opção é o curso de inglês a distância My English Online (MEO), oferecido gratuitamente pelo Governo Federal, que passou a disponibilizar essa oportunidade de estudo diante da dificuldade de encontrar alunos proficientes em um segundo idioma. "Qualquer estudante que esteja matriculado em cursos de graduação ou pós-graduação stricto senso pode realizar o curso de inglês online, basta se cadastrar no site do MEO”, informa Márcia.

A UFT, por meio da Diretoria de Assuntos Internacionais (DAI), tem dado apoio aos estudantes que se candidatam às vagas do Ciência sem Fronteiras, esclarecendo dúvidas e aplicando gratuitamente o teste de nivelamento em inglês TOEFL. Os interessados em concorrer a uma bolsa do Ciência sem Fronteiras devem visitar o site (www.cienciasemfronteiras.gov.br) periodicamente e acompanhar a abertura dos editais. 
 
Pelo programa Ciência sem Fronteiras, o intercambista recebe bolsa de estudos para as despesas pessoais, além de seguro saúde, auxílio para instalação, material didático e transporte.

Ainda há tempo: As inscrições para a Graduação Sanduíche na Nova Zelândia estão abertas até o dia 26 de julho (sexta-feira). Confira o edital aqui.
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