UFT participa de evento internacional que debate sistemas fluviais afetados por barragens
Participantes conheceram um sítio de gravuras rupestres, de uma comunidade indígena americana (Foto: Divulgação)Por meio do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente (PPGCiamb) a Universidade Federal do Tocantins participa nesta semana, até esta sexta-feira (19) do workshop "Rede Barragens Amazônicas" (Amazon Dams Network), na cidade de Flagastaff, no estado norte-americano do Arizona. A UFT é representada pelas alunas do PPGCiamb e bolsistas do Capes Adila Lima e Monique Busquets, acompanhadas pela professora do Programa, Elineide Eugênio Marques.
Durante o evento, iniciado na última segunda-feira (15), os participantes participaram de discussões, troca de informações, conheceram experiências na construção de hidrelétricas e na gestão de sistemas fluviais afetados pela construção de barragens. Conheceram a bacia do rio Colorado e pela barragem hidrelétrica Glen Canyon, neste mesmo rio. Segundo as informações das participantes tocantinenses, além da UFT, integram o grupo pesquisadores das universidades de Rondônia, Estadual do Mato Grosso, Universidade da Flórida, além de representantes do governo brasileiro, promotores públicos, de populações indígenas da Amazônia e do setor elétrico norte-americano, brasileiro, boliviano e peruano.
A doutoranda Monise diz que a o evento "visa promover o diálogo e o aprendizado através das fronteiras geográficas, focando na pesquisa integradora e na gestão adaptativa de sistemas de água doce afetados por represas hidrelétricas nas bacias hidrográficas da Amazônia e do Rio Colorado". Durante a visita ao Glen Canyon, os participantes puderam conhecer um sítio de pinturas rupestres do povo Zuni, originários da região. Durante a estada dos participantes no workshop ocorreram oficinas, palestras, apresentações de trabalhos sobre as ações desenvolvidas na bacia hidrográfica do rio Colorado.
A professora Elineide, que lidera a Rede de Barragens Amazônicas pela UFT, diz que a conexão das universidades amazônicas com outras internacionais cumpre exigências da Capes no sentido da internacionalização dos cursos de pós-graduação. "A experiência é o reconhecimento dos estudos que estão sendo realizados no Brasil, fortalecendo assim os grupos de pesquisas e as trocas entre pesquisadores". Ela pontua que as informações apresentadas durante a estada no Arizona são fruto de um trabalho coletivo. A ideia é promover a construção de propostas para um trabalho cooperativo na região amazônica ao longo do próximo ano. (Com informações de Monique Busquets)
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