UFT comemora 17 anos com presente de forte atuação contra o coronavírus
Neste 15 de maio, comemoramos 17 anos da posse dos primeiros servidores pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), ocorrida em 2003. Infelizmente, essa data histórica, que remete ao início das atividades de um dos maiores patrimônios celebrados pela sociedade tocantinense, também coincide com esse período atual em que o mundo inteiro está enfrentando, a pandemia do coronavírus.
No entanto, se a vida está incerta para todos nós, a UFT não tem fugido de sua responsabilidade social para tornar esse momento menos danoso o possível através dos seus sete câmpus, de norte a sul do Estado, com ações espontâneas da instituição e de sua comunidade acadêmica formada por valorosos professores, técnico-administrativos, estudantes e servidores terceirizados.
Palavras do Reitor
O professor Luís Eduardo Bovolato (2017-) é o quarto reitor da UFT. Seus antecessores foram Alan Barbiero (2003-2012), Márcio da Silveira (2012-2016) e a saudosa Isabel Auler (2016-2017). Bovolato avalia que, nesses 17 anos, a universidade se expandiu e se consolidou no ensino e na pós-graduação. “A UFT tem uma estrutura robusta, ligada à pesquisa científica. Por toda essa trajetória de desenvolvimento, com alcance de norte a sul do Estado, a UFT tem se colocado de forma bastante visível para a sociedade tocantinense”.
Com um conjunto de ações que vão desde a produção de EPIs, álcool gel e conteúdos educativos, a UFT tem colocado seu acervo de conhecimento em benefício da sociedade, focada no combate à pandemia da covid-19. E em breve, a UFT estará apta para realizar os testes PCR para a Covid-19 utilizando a estrutura laboratorial dos câmpus de Araguaína, Gurupi e Palmas.
“Não tem outro caminho para a descoberta de um tratamento que não seja pela ciência e isso é feito nas universidades. A UFT assume esse protagonismo, tem essa responsabilidade e é a universidade que mais tem dado respostas à sociedade tocantinense, do ponto de vista de formação profissional, inserção nas grandes temáticas da região, essencial para o desenvolvimento; e sintonizada aos desafios que são colocados para a gente, atualmente”, pondera o reitor.
Ações de combate a Covid-19
Nos laboratórios dos câmpus de Araguaína, Gurupi e Palmas, desde março estão sendo produzidos diversos litros de álcool gel 70% (m/m) e álcool glicerinado 80% (v/v) para atender aos profissionais de saúde das regiões em que se localizam.
A UFT também está produzindo protetores faciais utilizando impressora 3D no Câmpus de Palmas, enquanto Araguaína e Gurupi também tornam-se aptos para iniciar a produção. Os principais beneficiados por esses equipamentos também são os profissionais de saúde.
A iniciativa UFT Solidária está com ações nos sete câmpus para arrecadação de alimentos e produtos de limpeza para doar àqueles que estão precisando.
A Universidade da Maturidade (UMA) está com ações multidisciplinares para garantir o bem-estar dos idosos neste período, pois são grupo de risco.
Pesquisadoras da UFT estão desenvolvendo o protocolo de prevenção à violência doméstica neste período de isolamento social.
No Câmpus de Miracema, o curso de Psicologia está promovendo acolhimento emocional em tempos de crise, de forma online, a qualquer pessoa que tenha interesse.
Em Tocantinópolis, o projeto Brincasa divulga vídeos de brincadeiras que podem ser usadas para estimular as crianças dentro de casa.
Para ver a lista completa de notícias sobre as ações da UFT de enfrentamento a Covid-19, acesse aqui.
Histórico de contribuição da UFT
Assumir esse compromisso pela sociedade não é novidade na história da UFT. É importante lembrar que a criação da instituição se deu após demanda da sociedade, com destaque para o movimento SOS Unitins, em que estudantes reivindicaram pela existência da universidade pública, gratuita e de qualidade, no ano de 2000.
Nada mais justo que, em sua existência, a Universidade busque retribuir e justificar o empenho daqueles que acreditaram na importância que esta instituição teria para o desenvolvimento de todo o Tocantins.
A UFT faz história por ter formado mais de 20 mil profissionais em 64 cursos superior em áreas como saúde, licenciaturas, ciências agrárias, engenharias e ciências sociais aplicadas.
A UFT faz história por ter sido, em 2004, a primeira Universidade do país a implantar cotas para estudantes indígenas, em um Estado que abrange sete etnias. Além das cotas para estudantes quilombolas a partir de 2013.
A UFT faz história porque a maioria de seus 15 mil estudantes é do Tocantins, com mais de 80% deles com origem em famílias de baixa renda.
A UFT faz história porque, a cada ano, são quase 1 mil pesquisadores em seus programas de pós-graduação com pesquisas sobre e para o Tocantins, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico, social, tecnológico e sustentável da região.
A UFT faz história porque é gestora do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Araguaína.
A UFT é um patrimônio da sociedade tocantinense e continua fazendo história.
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