UFT manterá sua política de cotas na pós-graduação

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) revogou, no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (18), a Portaria Normativa Nº 13, de 11 de maio de 2016, que estabelecia cotas para negros, pessoas com deficiência e indígenas nos cursos de pós-graduação das instituições federais de ensino superior.

No entanto, a Portaria de revogação diz que as universidades têm autonomia e independência para estabelecer políticas próprias de adoção de cotas para as vagas nos cursos de pós-graduação e que as instituições federais teriam 90 dias para elaborarem uma política de inclusão de negros, pessoas com deficiência e indígenas na universidade.

Diante dessa revogação, a UFT, por meio da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (Propesq) e da Diretoria de Pós-graduação, afirma que manterá sua política de ações afirmativas implantadas por meio de Resolução no ano de 2017, tendo como iniciadores no processo os Programas de Pós-graduação em Ciências do Ambiente (PPGCiamb) em Palmas, Letras (PPGL) e Cultura (PPGCult), ambos em Araguaína.

Para a diretora de pós-graduação, Karylleila dos Santos Andrade, o que a UFT está realizando no momento é a produção de instrumentos de avaliação referente à Política de ações afirmativas nos Programas de Pós-graduações da universidade, desde a sua implementação em 2017. "Em breve, a Coordenação de cada Programa deverá preencher um formulário com informações para avaliarmos nossa política", explica.