Egressos de Administração e do PPGCom divulgam pesquisas em evento sobre Psicodinâmica do Trabalho
Nos dias 25, 26 e 27 de outubro, foram realizados o VII Congresso Brasileiro de Psicodinâmica e Clínica do Trabalho e I Congresso Brasileiro de Trabalho, Subjetividades e Práticas Clínicas, na cidade de Niterói, na Universidade Federal Fluminense (UFF).
Os egressos de Administração, Andressa Macêdo Silva, Marcos Jhones Gomes Dos Santos, a egressa do PPGCom, Janaína Vilares da Silva e a professora Liliam Deisy Ghizoni participaram com a apresentação de suas respectivas pesquisas na área.
Quem orientou os trabalhos foi a professora Liliam Ghizoni, do colegiado de Administração e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade da UFT. Atualmente, ela encontra-se fazendo o pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), sob supervisão de Roberto Moraes Cruz, que também esteve no congresso. "Estes trabalhos foram muito especiais para o grupo de pesquisa, pois são oriundos de intervenções realizadas antes da pandemia, com estudantes universitários, pois o sofrimento dos estudantes universitários, a vulnerabilidade desta população precisa ser falada, discutida, olhada, pensada e conjuntamente professores e gestão buscarem estrategias de cuidado a saúde mental". A trajetória de Liliam versa sobre estudos de saúde mental e trabalho.
Durante o evento, os egressos apresentaram trabalhos na modalidade Comunicação Oral, frutos dos estudos dos Trabalho de Conclusão de Curso e das atividades desenvolvidas no Grupo de Pesquisa Trabalho e Emancipação (CNPQ/UFT).
Confira abaixo os resumos de cada pesquisa:
ATIVIDADE ACADÊMICA ENQUANTO TRABALHO: PRAZER-SOFRIMENTO DE ESTUDANTES DE JORNALISMO E MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL DO NORTE DO PAÍS
JANAÍNA VILARES DA SILVA (egressa do PPGCOM/UFT) , MARCOS JHONES GOMES DOS SANTOS (Egresso de Administração/UFT), LILIAM DEISY GHIZONI (professora orientadora do Projeto)
Resumo: O objetivo foi identificar os fatores que contribuíram para os processos de prazer-sofrimento em estudantes universitários, dos cursos de medicina e jornalismo, de uma instituição federal de ensino, que cursaram a disciplina optativa “Prazer-Sofrimento na Universidade” no segundo semestre de 2019. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza descritiva e que teve como procedimento a pesquisa de campo. Foi aplicado um questionário compartilhado no grupo do WhatsApp da turma, encaminhado via link do Google Forms. Após aplicar critérios de inclusão e exclusão, foi obtido uma amostra de 26 participantes. Os dados foram analisados através da Análise de Conteúdo, com o auxílio do Excel, e analisado pelo viés da Psicodinâmica do Trabalho. Como resultado, foi identificado que a maior parte dos estudantes se sentem sobrecarregados, sobressaindo o processo de criação do TCC (trabalho de conclusão de curso), o número alto de disciplinas a serem cursadas concomitantemente, a elevada carga horária de estudos e a desorganização de professores. Conclui-se que as vivências de prazer-sofrimento para os participantes são comuns e indissociáveis na organização do trabalho na Universidade.
ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS: PRINCIPAIS SINTOMAS DE SOFRIMENTO
ANDRESSA MACÊDO SILVA (Egressa de Administração/UFT), LILIAM DEISY GHIZONI (professora orientadora do Projeto).
Resumo: o objetivo foi mapear os principais sintomas de sofrimento dos estudantes de graduação matriculados na disciplina optativa: Prazer e Sofrimento na Universidade (Turma B). Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, de natureza descritiva e que teve como procedimento a pesquisa de campo. A população era de 28 estudantes (100%), porém aderiram a pesquisa 21 participantes (75%). São alunos dos cursos de graduação em: administração, engenharia civil, engenharia elétrica e direito. Considera-se esta população como trabalhadores da academia, suscetíveis as regas da organização do trabalho, como qualquer outro trabalhador. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva simples. Como resultado, a pouca idade, estudar e trabalhar ao mesmo tempo, a sobrecarga e a pressão pelas exigências do curso, foram considerados fatores que contribuem para o processo de sofrimento dos participantes. Já o bom relacionamento com os colegas e professores, foi identificado como um fator que contribui no processo de saúde dos estudantes.
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